A alegria é expansiva, ela avigora a circulação, aquece, dá calor ao corpo, anima e robustece o organismo, mantém a saúde, prolonga a vida. A tristeza, ao contrário, é reconcentrada; ela retarda a circulação, arrefece, tira calor ao corpo, desanima e enfraquece o organismo, arruína a saúde, encurta a vida. Mas, como os extremos se tocam, e todo o excesso é mau, se a deprimente tristeza é funesta à existência, a alegria, quando excessiva, materializada, nada racional, não o é menos, pode até fulminar. Por Dr. Antonio Pinheiro Guedes - livro Ciência Espírita.
Gênese da Alma - Por Dr. Antônio Pinheiro Guedes
Dois momentos de puro esclarecimento espiritual - Por Dr. Antônio Pinheiro Guedes
O espírito escolhe seus pais antes de nascer - Por Dr. Antônio Pinheiro Guedes
Sabe-se hoje; e isso é racional, cala na consciência, sente-se que deve ser assim: é o próprio espírito quem escolhe, após demorado estudo na vida espírita — durante a desencarnação — e busca, segundo suas necessidades — de ordem moral e intelectual —, o país, a sociedade, a família, os seus genitores, tudo enfim quanto deva e possa concorrer para o seu progresso.
Assim é ele o principal, senão o único responsável pelas contingências,
pelas vicissitudes e dificuldades que o assoberbam durante a vida corpórea.
Antônio Pinheiro Guedes - Já é amanhã! - Por Cleci Ribeiro
Um momento qualquer é motivo para acordarmos para a espiritualidade?
"A força psíquica se exalça, incitada, ainda agora, pelos fenômenos do mundo externo, que a despertam e ativam, agindo incessantemente sobre o organismo; de cujo fato resulta, provém, nasce, a necessidade para ela de apreciá-los e avalizar sua influência, a fim de utilizar-se deles ou repeli-los, quando nocivos, ou modificá-los, tornando-os prestáveis."
Livro Ciência Espírita de Antônio Pinheiro Guedes
Dr. Antônio Pinheiro Guedes – por FEB
Em 27 de Agosto de 1908
perdia o Espiritismo brasileiro, na pessoa do Dr. Antônio Pinheiro Guedes, um
dos seus mais eminentes pioneiros, um homem cuja sólida convicção e coragem
cristã fizeram-no ardoroso defensor de nossos ideais onde quer que se
encontrasse.
O Nascimento - Família
Nasceu ele em Cuiabá,
capital da então Província de Mato Grosso, aos 14 de julho de 1842, sendo um
dos quatro filhos (dois homens e duas mulheres) do Tenente-Coronel João
Pinheiro Guedes e de D. Maria Madalena Pinheiro Guedes. O outro varão, Henrique
Pinheiro Guedes, igualmente se destacou, chegando ao posto de almirante, com
serviços prestados à Nação, quer como diretor da Escola Naval quer como chefe
do Estado Maior da Armada.
O Médico
Antônio Pinheiro Guedes bem cedo revelou um espírito inteligente, perquiridor e ativo. Em sua terra natal fez os primeiros estudos, após o que embarcou para a Corte a fim de seguir a carreira médica, antiga aspiração do menino. Examinado em 07 de novembro de 1865, e tendo obtido aprovação plena, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (mais tarde: Faculdade Nacional de Medicina). Anos de estudo se escoaram, e em 30 de setembro de 1870 ei-lo a apresentar à Faculdade, da qual era diretor o Conselheiro Dr. José Martins da Cruz Jobim, a sua tese de doutorado, tese que sustentou no dia 6 de dezembro do mesmo ano. Ela continha uma dissertação de ciência cirúrgica: regeneração de ossos e ressecções em geral, e uma série de proposições sobre: «Da substituição histológica», «Diagnóstico diferencial entre a meningoencefalite e a hemorragia cerebral» e «Responsabilidade médica», assuntos pertencentes respectivamente às cadeiras de Anatomia Geral e Patológica, Clínica Interna e Medicina Legal. Nesta tese, entre agradecimentos e homenagens do autor, figuravam estas duas singelas dedicatórias, que bem demonstram a delicadeza e a sensibilidade espiritualizada de sua alma: